Não se sabe se o assunto é uma das muitas histórias da carochinha entre tantas outras que permeiam o meio ou se tratar, simplesmente, de mera força de expressão ou uma campanha de endomarketing agressiva. Mas reza a lenda de que os tais obscuros departamentos de produtividade compulsória, mencionados em TERCEIRIZADOS (cap. 8 – Livro Monkey S/A), seriam uma espécie de gulags corporativos, salões para onde os colaboradores, das prestadoras de serviços, que estão muito abaixo da média produtiva, são convidados a assumirem novos desafios.
Dizem ainda que, mais do que áreas destinadas a este fim, tais divisões possuem uma lógica que subverte exatamente e que foram milimetricamente criadas para manterem o ROI destes funcionários, ou ao menos, evitar o prejuízo gerado por menos de 12h de trabalho ininterrupto. Segundo os rumores, um ex-planejador contou que a gestão se baseou na teoria da cauda longa, de Chris Anderson, em que, com um número exacerbado de funcionários de pífia produtividade, acaba, pelo gigantismo dessa concentração de mão de obra, atingindo um número de resultado coletivo satisfatório, o suficiente para não haver impacto tão gritante e amenizar as perdas até os próximos contratos firmados.
O mais nebuloso é, segundo a rádio corredor, que, diferente do que se imagina, funcionários efetivos podem estar sendo enviados para estes departamentos de reajustes produtivos prolongados, já que os níveis de performance estão se tornando parecidos, o que vem amedrontando até os mais corajosos mindsetizados quando o telefone toca de um ramal desconhecido.
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